Parábolas




O Semeador – Mateus 13:3-9
 
– Escutem! Certo homem saiu para semear.
Quando estava espalhando as sementes, algumas caíram na beira do caminho, e os passarinhos comeram tudo.
Outra parte das sementes caiu num lugar onde havia muitas pedras e pouca terra. As sementes brotaram logo porque a terra não era funda.
Mas, quando o sol apareceu, queimou as plantas, e elas secaram porque não tinham raízes.
Outras sementes caíram no meio de espinhos, que cresceram e sufocaram as plantas.
Mas as sementes que caíram em terra boa produziram na base de cem, de sessenta e de trinta grãos por um. E Jesus terminou, dizendo: – Se vocês têm ouvidos para ouvir, então ouçam.




O Joio – Mateus 13: 24-29 
 
 – O Reino do Céu é como um homem que semeou sementes boas nas suas terras.
 Certa noite, quando todos estavam dormindo, veio um inimigo, semeou no meio do trigo uma erva ruim, chamada joio, e depois foi embora.
 Quando as plantas cresceram, e se formaram as espigas, o joio apareceu.
 Aí os empregados do dono das terras chegaram e disseram: “Patrão, o senhor semeou sementes boas nas suas terras. De onde será que veio este joio?”     – “Foi algum inimigo que fez isso!”, respondeu ele. – E eles perguntaram: “O senhor quer que a gente arranque o joio?”  – “Não”, respondeu ele, “porque, quando vocês forem tirar o joio, poderão arrancar também o trigo.
 Deixem o trigo e o joio crescerem juntos até o tempo da colheita. Então eu direi aos trabalhadores que vão fazer a colheita: ‘Arranquem primeiro o joio e amarrem em feixes para ser queimado. Depois colham o trigo e ponham no meu depósito.’ ”

Jesus explica a parábola do Joio – Mateus 13: 36-43
Então Jesus deixou a multidão e voltou para casa. Os discípulos chegaram perto dele e perguntaram: – Conte para nós o que quer dizer a parábola do joio. 
Jesus respondeu: – Quem semeia as sementes boas é o Filho do Homem.
 O terreno é o mundo. As sementes boas são as pessoas que pertencem ao Reino; e o joio, as que pertencem ao Maligno.
 O inimigo que semeia o joio é o próprio Diabo. A colheita é o fim dos tempos, e os que fazem a colheita são os anjos.
 Assim como o joio é ajuntado e jogado no fogo, assim também será no fim dos tempos.
 O Filho do Homem mandará os seus anjos, e eles ajuntarão e tirarão do seu Reino todos os que fazem com que os outros pequem e também todos os que praticam o mal.
 Depois os anjos jogarão essas pessoas na fornalha de fogo, onde vão chorar e ranger os dentes de desespero.
 Então o povo de Deus brilhará como o sol no Reino do seu Pai. Se vocês têm ouvidos para ouvir, então ouçam.


A parábola do Fermento - Mateus 13: 33-35 

Outra parábola lhes disse: O Reino dos céus é semelhante ao fermento que uma mulher toma e introduz em três medidas de farinha, até que tudo esteja levedado. 
Tudo isso disse Jesus por parábolas à multidão e nada lhes falava sem parábolas, para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta, que disse: Abrirei em parábolas a boca; publicarei coisas ocultas desde a criação do mundo.


 As parábolas do tesouro escondido, da pérola e da rede
Mateus 13:44-52
 Também o Reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido num campo que um homem achou e escondeu; e, pelo gozo dele, vai, vende tudo quanto tem e compra aquele campo.
Outrossim, o Reino dos céus é semelhante ao homem negociante que busca boas pérolas; e, encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo quanto tinha e comprou-a.
Igualmente, o Reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao mar e que apanha toda qualidade de peixes.
E, estando cheia, a puxam para a praia e, assentando-se, apanham para os cestos os bons; os ruins, porém, lançam fora. Assim será na consumação dos séculos: virão os anjos e separarão os maus dentre os justos. E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali, haverá pranto e ranger de dentes.
E disse-lhes Jesus: Entendestes todas estas coisas? Disseram-lhe eles: Sim, Senhor. E ele disse-lhes: Por isso, todo escriba instruído acerca do Reino dos céus é semelhante a um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e velhas.



 A parábola do filho perdido – Lucas 15: 11-32
 E Jesus disse ainda: – Um homem tinha dois filhos.
 Certo dia o mais moço disse ao pai: “Pai, quero que o senhor me dê agora a minha parte da herança.” – E o pai repartiu os bens entre os dois.
 Poucos dias depois, o filho mais moço ajuntou tudo o que era seu e partiu para um país que ficava muito longe. Ali viveu uma vida cheia de pecado e desperdiçou tudo o que tinha. – O rapaz já havia gastado tudo, quando houve uma grande fome naquele país, e ele começou a passar necessidade.
 Então procurou um dos moradores daquela terra e pediu ajuda. Este o mandou para a sua fazenda a fim de tratar dos porcos.
 Ali, com fome, ele tinha vontade de comer o que os porcos comiam, mas ninguém lhe dava nada.
 Caindo em si, ele pensou: “Quantos trabalhadores do meu pai têm comida de sobra, e eu estou aqui morrendo de fome!
 Vou voltar para a casa do meu pai e dizer: ‘Pai, pequei contra Deus e contra o senhor
 e não mereço mais ser chamado de seu filho. Me aceite como um dos seus trabalhadores.’ ”Então saiu dali e voltou para a casa do pai. – Quando o rapaz ainda estava longe de casa, o pai o avistou. E, com muita pena do filho, correu, e o abraçou, e beijou.
 E o filho disse: “Pai, pequei contra Deus e contra o senhor e não mereço mais ser chamado de seu filho!” – Mas o pai ordenou aos empregados: “Depressa! Tragam a melhor roupa e vistam nele. Ponham um anel no dedo dele e sandálias nos seus pés.
 Também tragam e matem o bezerro gordo. Vamos começar a festejar
 porque este meu filho estava morto e viveu de novo; estava perdido e foi achado.” – E começaram a festa. – Enquanto isso, o filho mais velho estava no campo. Quando ele voltou e chegou perto da casa, ouviu a música e o barulho da dança.
 Então chamou um empregado e perguntou: “O que é que está acontecendo?”
 – O empregado respondeu: “O seu irmão voltou para casa vivo e com saúde. Por isso o seu pai mandou matar o bezerro gordo.” – O filho mais velho ficou zangado e não quis entrar. Então o pai veio para fora e insistiu com ele para que entrasse.
 Mas ele respondeu: “Faz tantos anos que trabalho como um escravo para o senhor e nunca desobedeci a uma ordem sua. Mesmo assim o senhor nunca me deu nem ao menos um cabrito para eu fazer uma festa com os meus amigos.
 Porém esse seu filho desperdiçou tudo o que era do senhor, gastando dinheiro com prostitutas. E agora ele volta, e o senhor manda matar o bezerro gordo!”
 – Então o pai respondeu: “Meu filho, você está sempre comigo, e tudo o que é meu é seu.
 Mas era preciso fazer esta festa para mostrar a nossa alegria. Pois este seu irmão estava morto e viveu de novo; estava perdido e foi achado.”
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